Eis que o cinema brasileiro produzia muito provavelmente seu primeiro mockbuster.
Copia quase todas as gags do Mazzaropi, e não é que até que ele quase chega a ser carismático.
Eis que o cinema brasileiro produzia muito provavelmente seu primeiro mockbuster.
Copia quase todas as gags do Mazzaropi, e não é que até que ele quase chega a ser carismático.
Sua bidimensionalidade é entusiasmante, mas o sentimento final é que ficou devendo.
São tantos núcleos amontoados e mal explorados (alguns inexplicavelmente abandonados) que praticamente não conseguem amarrar um clímax final - que é apressado e porcamente concluído.
Filme muito diferente na filmografia do Miziara, e um dos melhores dele também. A montagem estranha, inicialmente fragmentada, é charmosissima e pouquíssimo usada nas produções da Boca.
A premissa perturbadora é explorada de forma tão xôxa que praticamente não há choque. Tá na hora do diretor parar.
A idéia é tão boa e geraria tantas possibilidades que é impossível não lamentar pelo que foi entregue. Ainda assim um projeto respeitável, ainda mais levando-se em conta ser um trabalho de estréia.
O ritmo é inconstante, e a relação criada entre os protagonistas meio atabalhoada, mas o Barreto dos anos 70 e 80 tinha uma marca muito cativante em seus trabalhos e um gostinho quase sempre agridoce sensacional nos desfechos dos trabalhos.
Um pequeno grande filme. Trama envolvente, com um enredo muito bem construído, resultando em um quebra cabeça alinhado e corajoso.
Conquista o espectador aos poucos, o problema é que quando a conexão é sacramentada, o filme acabou.