Poucas vezes percebemos que estamos fazendo parte da história, e Paris is Burning é a história sendo escrita. Será que aquelas pessoas tinham consciência disso? Creio que algumas sim. Testemunhamos os bailes e concursos no universo underground queer da Nova York dos anos 80, e como um entrevistado bem define: é como atravessar o espelho e ir parar no País das Maravilhas. E esse documentário de Jennie Livingston é um registro histórico e político dessas pessoas que até hoje são excluídas do "mundo hétero". É o mundinho delas.
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Everything Everywhere All at Once 2022
(...) é delicioso testemunhar como os Daniels levam a sério o poder explorar tais possibilidades e capricham em nos apresentar realidades cada vez mais absurdas, de uma com pessoas com salsichas nos dedos a outra em que as pessoas são… rochas.
Mais em: cinebuzz.uol.com.br/noticias/cinebuzzjaviu/tudo-em-todo-o-lugar-ao-mesmo-tempo-ultrapassa-os-limites-da-razao-em-uma-viagem-deliciosamente-caotica-pelo-multiverso.phtml
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Miracle in Cell No. 7 2019
Não dá nem pra falar que a intenção é boa quando o diretor tenta nos manipular a cada virada de página das maneiras mais baratas possíveis, martirizando o protagonista não só com sua condição mental, mas também colocando-o em sequentes situações nas quais sofre fisicamente, além disso, o longa não se envergonha de usar elementos narrativos de forma maniqueísta, da trilha sonora entonada por vozes angelicais suavizada com notas de piano à fotografia ensolarada, tudo o que se pode esperar de um novelão, não de cinema. O martírio foi meu e o milagre foi ter persistido até o final.
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Invisible Life 2019
nerdinterior.com.br/cinema/review-a-vida-invisivel/
Ainda digerindo o filme. Não sei se será indicado ao Oscar, se tem chances de vencer, isso é o de menos e depende muito mais da distribuição da Amazon do que de achismos e discussões sobre gostos, o mais importante é a história que o filme deixa e a forma que ele nos toca e A Vida Invisível tem uma belíssima, tocante e dilacerante história entre duas irmãs pra contar. Devo confessar que nos minutos finais ou você resiste ou se entrega. Fernanda Montenegro é a rainha do cinema brasileiro. E o ano para o nosso cinema tá lindo demais. Só orgulho.