2023 ‘Mal Viver’ Directed by João Canijo
In a family-run hotel, by the Portuguese northern shore, lives a group of women from different generations of the same family, whose relationships with each other have grown poisoned by bitterness. They try to survive in the declining hotel, as the unexpected arrival of a granddaughter to this oppressive space stirs trouble, reviving latent hatred and piled-up resentments.
Złe życie, Плохая жизнь, 苦日方來, 배드 리빙
Germany
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Turkey
Istanbul Film Festival
Spain
Las Palmas de Gran Canaria International Film Festival
Portugal
IndieLisboa International Film Festival
Taiwan
Taipei Golden Horse Film Festival
Portugal
PortugalM/14
France
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- Isto é tudo uma chatice.
Abordar saúde mental no seio de uma família portuguesa é importante. João Canijo permite uma auto reflexão não tão superficial quanto é típico em filmes nacionais. O suicídio não é novidade como tema ou como significado. O que é novidade é a forma árdua e incisiva como nos deixa absorver as razões do vazio de quem é isolado pela família, e a toxicidade existente nela. A culpa, a rotina, o cansaço e a rispidez neste núcleo feminino incomodam, por serem tão familiares. O leque de atrizes entrega tudo - Rita Blanco cold ass bitch bitter mom got me shaking.
Alguma ideias podiam ter sido mais inteligentemente desconstruídas, mas não retira a solidez da abordagem. O…
[eng below]
Mal Viver é um filme de horror, para muito além do melodrama. Mas não o horror típico dos monstros à espreita e dos jump scares. Tampouco o horror de atmosfera ou o horror conceitual: folk horror, post-horror, chame do que quiser. Mal Viver é um filme de horror, porque traz o horror mais primevo, desde que o ser humano conquistou a consciência, horror que abastece pesadelos e consultórios de pscanálise: o horror das relações familiares (filiais e parentais), essa quimera de amor, ódio, ressentimento, projeção, narcisismo, negligência, compromisso, comprometimento.
Sim, para muito além de uma animação infantil da Disney, a família pode ser uma força centrípeta arrebatadora, um buraco negro implacável que arrasta tudo que caia em seu horizonte…
este filme só comprova a minha teoria que o Vasco Palmeirim e o seu Joker deprimem as pessoas
“Mal Viver” e “Viver Mal” são inseparáveis devido ao seu conceito. Até porque ver um sem ver o outro retira imenso da riqueza da experiência.
“Mal Viver” conta-nos a história da família dona do Hotel, focando nas relações entre mãe e filha e como controlo, posse e abuso, físico e emocional, são facilmente propagados de geração para geração.
A cinematografia de Leonor Teles remete para um voyeurismo à “Rear Window” de Hitchcock. A arquitetura do hotel é usada quase como personagem e alterna entre os sufocantes e claustrofóbicos corredores e quartos, e a libertadora piscina, único sítio que permite a Piedade respirar.
A atenção ao detalhe é extraordinária, vai desde a escolha dos vinhos aos adereços e ao que passa…
– German and Portuguese below –
What is a "bad life"?
Mal Viver is when the audience claps out of relief and not because the film would be so good.
Mal Viver is torture.
Mal Viver is way too long.
Mal Viver holds the camera on scenes where too little happens.
But Mal Viver also has some good stuff:
The image composition is very nice. There are many symmetries to discover and it is beautifully worked with the different image levels. Each picture could stand on its own and has a clear statement.
Conclusion
Mal Viver could be better.
Rating
Poor (⭐½)
–––
Berlinale Film Festival 2023 #9
Category: Competition; Time: 6:45 PM; Genre: Drama; Country: Portugal / France; Language:…
A linguagem lenta e distante de João Canijo constrói o ambiente e a narrativa deste humor-luto drama-comédia, acompanhada pela incrível cinematografia da Leonor Teles que, de facto, faz muito o filme.
Esta intriga e, de certa forma, estq história é me muito familiar- cresci num restaurante muito grande, num ambiente familiar de hotelaria e restauração, durante muitos anos.
É duro, é solitário, é conflituoso. Percebo e relaciono muito bem estas atitudes e estas pequenas ações porque muitas delas são semelhantes a coisas que me aconteceram. No entanto, este filme é sobretudo sobre luto, é sobretudo sobre relação familiar, pais e filhos, uma intriga comum em muitas histórias da literatura-cinematografia portuguesa mas, tem um tom de humor, sarcasmo e uma linguagem…
Alguns realizadores portugueses da nossa praça, daqueles que diabolizam tudo o que é norte-americano pós-John Ford, são apanhados a dizer em entrevistas coisas como "o grande problema dos americanos é facilitarem a vida ao espectador, simplificando ideias e realidades com historinhas previamente mastigadas e de fácil compreensão".
Eu cá acho cada vez mais que, no caso do cinema português, há uma situação diametralmente oposta: para facilitar a compreensão de um filme pela crítica e o público bem pensante, os cineastas recorrem sempre ao mesmo mecanismo, conhecido por GTC (Grande Tragédia Clássica).
Canijo gosta muito da GTC, mas se em "Sangue do Meu Sangue", por exemplo, essa tragédia, outra entre mães e filhos e tias e sobrinhos, era arquitectada de forma…
