Eu assisti 'Central do Brasil" contaminado pelos últimos absurdos das notícias sobre o cinema nacional e internacional: recriminar a junção natural de politica e arte.
E pior, ou melhor, ou sei lá... Lembrei de Aristóteles (creio eu), quando diz que o ser humano necessita de coisas e dos outros. Que diz que, em razão disso, o ser humano é carente e imperfeito, sempre na procura da perfeição, da plenitude, de se completar. Que diz que o ser humano é, por isso, um animal político. E mais, diz que quem vive alheio a isso, ou é um 'degradado' ou é um 'divino'.
O fato é que hoje ou o mundo está cheio de 'degradados' ou lotado de 'divinos', mas em Central do Brasil está repleto de animais políticos, buscando o seu bem melhor, sua plenitude, por mais tortuoso que seja o caminho até essa realização.