Desinteressada em fazer apenas um thriller convencional, Tata Amaral se apropria da história real de Ana Beatriz Elorza para desenvolver situações em que os abismos sociais se sobressaem diante da ação do sequestro. Quando tem o cartão de crédito de Isabel em mãos, a primeira coisa que Matheus compra são fraldas para o seu filho. Mais adiante, Japonês quer repassar o carro de Isabel por 10 mil reais, mas ela intervém na negociação apontando que ele vale muito mais que isso.
A simplificação de "Sequestro Relâmpago" é a de incrementar essas situações com diálogos de gosto duvidoso, quase como se fossem textões de redes sociais. É embaraçoso ouvir saindo da boca de Marina Ruy Barbosa que a sua Isabel faz parte com…