Para além de um retrato sobre a guerra e seus males provocados em instâncias individuais e coletivas, consegue ser também um filme sobre tradições já muito enraizadas ao longo da história e seus significados para a contemporaneidade.
Gosto bastante como é construída uma ambiguidade com o espaço, misturando caos e pacificidade nesses cenários inóspitos e isolados, usando também muito bem seus sons diegéticos.
Em aspectos narrativos, é visível como o Villeneuve se interessa mais em usar elementos expressivos muito acompanhados da história objetiva em seus filmes. Pensando nisso, a maneira com vai se revelando o mistério tem seu tom sempre bem trabalhado, e as diferentes linhas do tempo nunca ficam confusas ou didáticas demais. A revelação final em palavras por…