Antes de todos, Jean Seberg. Esteve numa - se bem me lembro - obra-prima de Preminger (Bonjour Tristesse); esteve em Godard, a deflagrar um imaginário (À Bout de Souffle); esteve com o peculiar e algo secreto Robert Rossen (Lilith); esteve com Eastwood e Lee Marvin sob o olhar de Joshua Logan (Paint Your Wagon)... Apesar disso, ou por causa disso, depois de tudo, a solidão. Nunca foi feliz. Quando se faz fantasma penetrado pela luz e absorvido pelas sombras neste filme de fantasmas de Garrel, estava com um rosto maduro, belo, mais belo que nunca, belo como jamais o vimos antes ou depois. A tristeza tem esse efeito sobre ela, ampliando, refratando, fazendo transbordar sua beleza. Num plano, lança um…