2020 ‘Nũhũ yãgmũ yõg hãm：Essa terra é nossa!’ Directed by Sueli Maxakali, Isael Maxakali …
In the past, when white people didn’t exist, we used to hunt with our yãmĩyxop spirits. The whites came, cut down the trees, dried up the rivers and scared the animals away. Today, our tall trees are over, the whites surrounded us and our lands are tiny. But our yãmĩyxop are very strong and taught us the stories and chants from our ancients who walked around here.
Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: This Land Is Our Land!, Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: Essa Terra É Nossa!
Brazil
Brazil
Incisive, powerful and angry documentary, an eye-opening short tour through the scars of colonization and the impact it's had on the Tikmu'un people of Brazil.
Vale do Mucuri é o lugar onde nasci e cresci. Então, para mim, não há como não me relacionar com o filme de forma pessoal. Ele me traz um olhar para essas terras que eu nunca havia tido até então. É sintomático que eu tenha tomado consciência e dor pelo genocídio indígena dali e do Brasil tardiamente, só depois que me mudei para BH para estudar, onde vivo até hoje. Naquelas cidadezinhas de interior - incluindo a minha que não é mostrada no filme mas está próxima - a história do nosso povo originário quando não apagada é distorcida pelos brancos. Sei lá, não sei nem avaliar como crítica de cinema algo que pra mim é da ordem da ancestralidade…
I think this was phenomenal. I see reviews saying there’s too much dead air and that it’s too long but I disagree. you should have to sit with the intensity of these stories and feel it and reflect. like it’s not tiktok (also it’s literally 70 minutes).
the mix of archival footage of the landscapes immediately followed by those long, vast, drone shots was amazing. when learning about deforestation growing up I never understood the scope and scale but this really frames it well.
also important to show just how violent colonialism continues to be. like that part isn’t over. we aren’t just living with the ramifications of past colonialism but rather are simultaneously living within it while it’s still happening in just as awful and as genocidal a fashion.
Anti-Criterion Challenge: boxd.it/kpevo
19. Directed by an Indigenous director whose work you haven’t seen before
This is one angry film. And rightly so. Nũhũ yãg mũ yõg hãm: This Land Is Our Land! is a Brazilian documentary about the Maxakali or Tikmu'un people in the southeastern state of Minas Gerais. The documentary explores the difficulties faced by these Indigenous people in response to the encroachment of non-Indigenous people into their traditional territories and the ensuing vigilante violence that has resulted over centuries.
One area that this film does extremely well is in showing how the local landscape has been drastically reshaped by the influx of non-Tikmu'un people (in this instance significant deforestation in favour of agribusiness) and how the Tikmu'un have been displaced and squeezed out.
As powerful as this film is, I kind of wish it had been an extended short. Some of the material becomes repetitive, which dilutes the dynamism of a topic with universal appeal.
Colonialism and its lasting effects on indigenous populations - violence, racism, deforestation, economic disparity - hell, there’s even a scene of whataboutism towards the end. How many bodies are buried in these former forests turned fields?
Fiery auto-ethnographic film from the Tikmu'un people of Brazil’s Atlantic Forest. Incredible focus on plant and animal life and how it has been devastated by ranching. Really feels like a collaborative work, four directors are credited but it seems like everybody gets a chance to vent.
Este filme forma com Yãmīyhex uma espécie de díptico muito impressionante. Me fez sentir - através das imagens, das vozes que narram, e de uma montagem primorosa - uma espécie de tempo da ancestralidade que se apresenta no tecido de uma urgência atual. A luta presente dos realizadores está gravada nessas imagens com o mesmo parentesco que eles conservam com a terra. Ambos os filmes são lancinantes e muito bonitos, este demarcando a terra com os ossos dos mortos e os cantos dos vivos, aquele fazendo do presente o palco dos tempos.
Enfim, tô muito feliz de ter feito essa dobradinha, e de fato ansioso para os próximos filmes dos Maxakali.
Nos obriga a focar os olhos no que não está mais ali e pensar na história contada dos povos e o que foi destruído. Acho interessante como tudo que eles contam e apontam possuí inúmeras camadas de detalhes que nos fazem imaginar a imensidão de flora que poderia estar naquele lugar.
Gosto bastante de como ele começa com uma história de arquivo e logo em seguida vislumbra de cima todo o campo com os dizeres do título ao som do farfalhar das folhas.
Tem muita coisa interessante, que vai merecer uma segunda assistida minha. Mas o que fica é uma sensação de raiva e de uma certa noção do que o cinema pode alcançar em termos de história, conquistas ou…
Mais um ótimo filme que a dupla indígena Isael Maxakali e Sueli Maxakali entrega em um intervalo de poucos meses. Se em Yãmiyhex: As Mulheres-Espírito (texto aqui) as tradições locais eram o foco, uma espécie de filme-celebração; em Nũhũ yãgmũ yõg hãm é o oposto, filme-protesto. Trazendo o passado à tona, resgatando nomes perdidos, lembrando daqueles se foram, exigindo que se acabe a matança indígena. O trabalho de câmera da direção ainda é muito como no anterior, em movimento, sendo pensado enquanto é feito, dinâmico, constantemente se reinventando. Há muito espaço para a narração mas também é um filme muito sobre espaços, sobre fantasmas, sobre ir desbravando aquelas terras tais como os homens brancos fizeram centenas de anos atrás com eles. Acho que a cena deles na caverna dos morcegos deve estar entre as grandes do ano, assim como o encontro com o "outro" (o homem do bar) é também de uma enorme força.
I finally admitted to myself I wasn’t going to get to watching the three longest films in the Criterion Opacity program block before they disappeared from the service today, so I cut my losses and picked the one I thought most promising. Very glad I did; it’s a fiery and fascinating film that redresses some of the reservations I had about another recent documentary about Brazil’s deforestation and it’s impact on indigenous populations, The Territory. I’d very much like to see a behind-the-scenes making-of documentary about this documentary.
