É incrível como o filme consegue criar uma atmosfera tão única a partir de um olhar bem pessimista e intimo de elementos comuns da cidade. Uma estação de BRT, um prédio com árvore de natal, um carro abandonado... Tudo passa uma sensação de um fim inexorável. Um mundo vazio de pessoas - e quanto as tem, vazio de qualquer relação que não seja baseada no ódio. Um mundo vazio de vida.
Aos dois homens que se comunicam, só resta informar ao espectador o que aquela experiência sensorial tão imersiva significa. É uma constatação de aquele mundo é pós-apocalíptico, e habitantes são os únicos a não terem conhecimento do apocalipse.