Synopsis
Four Third-World Christs try to stop the American industrialist John Brahms in Glauber Rocha's experimental film inspired by Pier Paolo Pasolini's murder.
1980 ‘A Idade da Terra’ Directed by Glauber Rocha
Four Third-World Christs try to stop the American industrialist John Brahms in Glauber Rocha's experimental film inspired by Pier Paolo Pasolini's murder.
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A idade da terra
blogs.oglobo.globo.com/blog-do-acervo/post/quebro-sua-cara-fascista-briga-de-glauber-rocha-com-o-frances-louis-malle-no-festival-de-veneza-ha-40-anos.html
1. Glauber absolutamente profético, absolutamente sensato e certeiro. Pode-se discordar, ou não gostar, do que ele diz sobre Hitchcock e Cassavetes, pode-se até discordar do juízo de valor sobre o cinema do Malle, mas o fato permanece que ele sozinho capturou no ar e denunciou o início dos conluios entre produtores-críticos-programadores-júris, compreendendo de maneira totalmente audaciosa (e, mais importante, perspicaz) o jogo que estava sendo jogado naquele momento (Atlantic City, filme da Gaumont, que após a crise generalizada do setor nos anos 1970, especialmente forte na França, encontrou um meio de fazer seu produto prevalecer), fazendo o que já ninguém mais faz porque aceitam jogar o jogo do imperialismo da grande indústria (especialmente os cineastas mequetrefes aduladores da sensibilidade…
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Recommended by jefcostello1967
For all eternity, we shall always keep in mind that Rocha, one of the two greatest philosophers in Latin American film history, was the one that marked the works of Jodorowsky. Both are titanic revolutionary juggernauts: loud, orgiastic, messianic and counter-political beasts. This is the only decade I can specifically pinpoint, however, in which I can identify Rocha's output surpassing Jodorowsky's work in the same decade; their ideas were alternate hypothesis on the terrains of the so-called Third World, a capitalist categorization by definition.
A Idade da Terra opens with an impressionistic and cacophonic decomposition of what could have been the conclusion of Pasolini's Trilogy of Death through the…
O equivalente cinematográfico a um cruzamento entre o krautrock do Faust e o pós-punk tribal do Killing Joke. Mas Glauber descobriu Jorge Ben em Di (“Umbabarauma”), e agora “Brother”. Talvez este seja A Tábua de Esmeralda do cineasta. Mas também é um filme e seu ensaio, testes de elenco e procuras de locação, ensaio sobre a luz e o movimento, exercício em abstração e repetição, uma estrutura racional e sua permanente desconstrução, o material bruto e um rascunho de filme, seu making of. O vale tudo do “tudo é cinema”.
Glauber coloca Tarcísio Meira em cena, oito anos após ele ter interpretado Dom Pedro I em “Independência ou Morte”, de Carlos Coimbra, em um discurso pró-independência, pró-República, mas sem abdicar…
Dizem que Glauber estava bem fora de si durante as filmagens de "A Idade da Terra" e que radicalizou em sua defesa do improviso, abrindo mão de um roteiro para fazer o filme. O resultado está na tela e é supreendentemente muito bom. A anarquia funciona desde o nascer do sol mais bonito que o cinema já viu até a desconstrução do ícone Tarcísio Meira, o galã número 1 da TV brasileira, cujas cenas se limitam a repetições infinitas das mesmas frases. Funciona na montagem alucinada na sequência dos rituais indígenas, na entrevista que tenta decifrar o golpe de 64 e o regime militar, nas várias cenas em que se utiliza do candomblé, na demência do personagem de Mauricio do…
Concebido em 16 rolos de modo com que de acordo com Glauber Rocha pudesse ser assistido em qualquer ordenação, um pouco como Um Filme Como os Outros, com o qual Godard incluiu uma nota dizendo para o projecionista norte-americanos jogar uma moeda para decidir em que ordem os rolos deveriam ser exibidos.
O DVD da Versátil possibilita que possamos escolher uma ordem aleatória a partir da divisão de capítulos no menu. O que não evita pequenos embaraços com o controle remoto, mas confirma que o os 16 capítulos são cada um blocos bastante definidos e ao mesmo tempo formando um conjunto bastante harmonioso.
(Em tempo: a experiência de assistir os 16 blocos em ordem aleatória é indicada preferencialmente para quem…
1st Glauber Rocha
I don't know what quite goes on in this film, but I think I really loved it. Over two and a half hours long, it represents a fascinating fusion of Godard-style dialectics with the dramatic, declamatory horror of José Majica Marins. The result is a fascinating stew that seems to provide a strong uppercut with its style but delivers a sharp left hook in its politics. It's passionately against Imperialism and Capitalism, envisioning something of a polyamorous, Socialist and multicultural society to fight against the ills it identifies. This plays out against the complicated background of the changing architecture of Brazil, a country in flux at the end of a dictatorship and facing massive discontent and poverty.…
In The Age of the Earth, Glauber Rocha, unquestionably one of the most influential Brazilian filmmakers, tries to uncover the nature of Brazilians while philosophising about the future of the earth. It's a restless film that features numerous fading techniques and concise shots, many of which are over or underexposed, along with an anti-narrative proposal that's perhaps even more radical than his less pretentious experimental film projects. While it's occasionally tedious and undoubtedly self-indulgent, it is arguably the most controversial of Rocha's films with its broad arrangement of Catholic rituals and Afro-indigenous gods, rural mysticism, and revolutionary politics. The Age of the Earth offers a wild, hallucinatory journey through both world and time.
Ya que se me menta, aclaro a quien pueda interesar que hoy, vistas de nuevo además la mayoría, sigo encontrando magníficas la mayoría de las películas de Glauber Rocha. La mejor (y más alucinante) de todas, una experiencia única, es "A Idade da Terra", que cuando la ví, en un mal copión, hace 30 años me pareció tan alarmantemente caótica como el estado de salud del propio Rocha. "Deus e o Diabo..." me sigue pareciendo, con todo su desorden ritual y sus tiempos muertos estirados y puntuados por estallidos épicos, absolutamente magnífica. "Terra em Transe" se ha convertido en un documento de época, y su frenesí me parece justificado. "Barravento" es muy interesante. No me gusta "Der Leone Have Sept…
ricardo miranda compared what rocha did here to the music of xenákis and stockhausen, and i couldn't agree more. the film seems like an unison note that sprouts from the constant rearrangement and cutting of notes, the repetition of lines, reaching some kind of uniformity of dialogue in all its variety. it has a very natural quality of circularity, a radical experiment where time is dissonant and seems to suspend itself through asynchronous grandeur of sensorial stimulum. the spiritualization of the third world.
“Essa coisa amedrontadora, indescritível, mais vasta que qualquer trem subterrâneo, esse aglomerado de bolhas protoplásmicas, levemente fosforescentes, sobre o qual milhares de olhos provisórios se formavam e deformavam, como pústulas de luz esverdeada, essa coisa vinha em nossa direção enquanto esmagava os pinguins aterrorizados...”. Os leitores de Lovecraft terão facilmente reconhecido um Shoggoth. Mas alguns espectadores da Biennale terão provavelmente identificado também nessa entidade ameaçadora o último filme de Glauber Rocha, A idade da terra, ou pelo menos a impressão que ele causou em Veneza. Os pinguins, nesse caso, são os espectadores, entendidos em sua carapaça moral.
É mais fácil descrever a impressão causada pelo filme do que o filme em si mesmo, assim como é mais fácil para o…
Eu vendo esse filme sou o Tarcísio Meira no meio do sambão. O sorriso abrindo fácil e uma certa vontade de acompanhar o ritmo, ainda que desajeitadamente.