Synopsis
A filmmaker holds a series of boundary-pushing auditions for his latest project: a thriller on the subject of female pleasure.
2006 ‘Les Anges exterminateurs’ Directed by Jean-Claude Brisseau
A filmmaker holds a series of boundary-pushing auditions for his latest project: a thriller on the subject of female pleasure.
Angely Vozmezdiya, Teuflische Engel – Heimliche Spiele 2, Gli angeli sterminatori, Os Anjos Exterminadores, Anjos Exterminadores, Hävitavad inglid, Intohimon ja tuhon enkelit, Portraits nus, はじらい
The balls on this piece of shit director to make what amount to basically a veering on pornographic retelling and explanation of a crime which he pleaded guilty to, that of enticing women to perform sexually explicit scenes for him in private rooms. The fiction presented suggests everything was consensual, and every actress was more than enthusiastic, the writer/director going so far as suggesting that the reason he was arrested and charged was because the experience was so profound that those accusing him were in love with him, and it was an act of spite for the love going unrequited. It makes actors working with Woody Allen look almost innocently naive when the actresses in this were acting out convicted…
Apesar do filme colocar o diretor num lugar de inocência, ele acaba refletindo sobre algumas ambiguidades do fetiche. Brisseau situa mesmo um estado de transe que tem nessa contemplação do sexo e da mulher uma relação fantasiosa com a realidade à sua volta, uma dimensão muito particular onde o observador é um misto de operador ativo (aquele que dirige, que observa, que segura a câmera) e corpo seduzido, integrado à sua própria fantasia.
Brisseau denuncia seu próprio voyeurismo compulsório e seu desejo incansável pelo rompimento da moral através do caos do sexo. O diretor reafirma um cinema sem limites ou barreiras para sustentar desejos reprimidos que ganham vida através de corpos em seu estado mais bruto de excitação. Não há limites também entre verdade e mentira, tudo isso se torna obsoleto sob o olhar de quem observa através da fechadura porta, ou da câmera que captura cada detalhe.
Art doesn't have to be moral. Brisseau is a big example of this statement, in his "The Exterminating Angels" he basically portrays the events of his sexual charges and then arrest in an oversimplistic way, while also putting the central character in a naive spot. We can call the protagonist Brisseau as it's basically him. He is lost most of the time, and he is portrayed as being wronged by the women who were masterminds afterall. It's a narrative that doesn't quite work as the cracks of this fantasy are easily recognizable. The great thing about the film is the way he composes the images, uses music. The visual and sound aspects of the film. Screenplay-wise, it doesn't have to…
Bless the unabashedly horny cinema of Brisseau which makes no apologies for itself—even in this reflexive confessional piece which is as stubborn as it is aware of its own stubbornness, objectifying not just women but female desire itself, exploring the consequences of doing so, and arriving somewhere as naive as where it began. And yet, there is innocence here to go with the sin, and for Brisseau, human emotions cannot be separated from sexuality whatsoever. An honest film that doesn't tell the truth, and therefore even more honest.
Igualmente hipócrita* y pedestre en su mirada al erotismo y la "perversión" sexual. Por no hablar de su mirada al placer y el deseo femenino, digna de un aliado de twitter. Toda muestra de sexo aquí jamas se lee como otra cosa que simple saneamiento del fetiche (increíblemente blando y ensimismado, por cierto, pocas visiones mas aburguesadas se me ocurren) para una gratificación personal que, constantemente, quiere hacernos creer que es legítima y fundada y consensuada socialmente. Pretender que algo de esto, con sus excesos de profilaxis, es minimamente transgresor me parece bastante ofensivo. No es que sea completamente horrible, hay una sencillez formal y narrativa notable, pero todo el esfuerzo me resulta pueril e inane, impotente y estéril, les…
A filmmaker auditions a select group of women for a project about female orgasms and ecstasy. So he has them strip down and masturbate and weirdly he isn’t portrayed as a creepy dude. All seemed above board to me.
Interesting film that explores female sexuality without making you feel dirty. Pretty erotic and well made French film.
Texto da Valeska na coluna da Foco:
estadodaarte.estadao.com.br/afundados-na-hipocrisia-jean-claude-brisseau-na-fogueira/
PERDIDOS, PERDIDOS, PERDIDOS, por Jesús Cortés.
Muito antes da estréia de Os Anjos Exterminadores, que ocorreu em 2006, tendo apenas visto as referências ao “caso” na imprensa sensacionalista e sabendo de antemão algo da sua sinopse, já deveríamos saber que boa parte do que esperava o seu protagonista - François, um diretor que enquanto prepara um polar sente a atração repentina de adentrar a antiqüíssima disjunção hedonista do prazer e da dor - não seria precisamente ficção.
Acaba sendo determinante para saber a classe de cineasta ante o qual nos encontramos que os acontecimentos que quase encerraram a sua carreira após a filmagem de Coisas Secretas (fora julgado pela acusação de “violação digital” a partir da denúncia de duas aspirantes…
A obra de Brisseau é uma das mais misteriosas justamente por causa da junção entre o real e o transcendental que ele faz em seus filmes. A representação do transcendental é sempre realizada através do real e a realidade é sempre invadida pelo transcendental, criando uma mise-en-scène unificada em que esses dois mundos se tornam um só. Aqui, como em Coisas Secretas, o diretor volta a examinar os comportamentos fetichistas dos seres humanos e como eles estão relacionados ao poder que certas pessoas podem exercem sobre outras. Ao tentar buscar uma resposta sobre o fetichismo de suas atrizes, o diretor dentro do filme está tentando encontrar uma resposta sobre seus próprios fetiches de dominação e voyeurismo.