No cinema, vejo a lista menos expressiva que de 2015, mas fora um ano de grandes filmes. No primeiro semestre parecia que seria até difícil fechar uma lista só de 15, mas pro final os lançamentos foram ficando menos interessantes.
Infelizmente alguns filmes que esperava, seja por proposta estética ou pelo gênero, acabaram se revelando besteiras enormes - principalmente Demônio de Neon e A Chegada (esse não foi o ano da Amy Adams, aliás; duas grandes atuações nesse e Animais Noturnos, outra palhaçada). Outros me surpreenderam - como o novo Star Trek, que é muito legal e talvez o que tenha curtido mais da trilogia nova.
Outros grandes lançamentos ficaram pro final, como O Que Está Por Vir, e esse…
No cinema, vejo a lista menos expressiva que de 2015, mas fora um ano de grandes filmes. No primeiro semestre parecia que seria até difícil fechar uma lista só de 15, mas pro final os lançamentos foram ficando menos interessantes.
Infelizmente alguns filmes que esperava, seja por proposta estética ou pelo gênero, acabaram se revelando besteiras enormes - principalmente Demônio de Neon e A Chegada (esse não foi o ano da Amy Adams, aliás; duas grandes atuações nesse e Animais Noturnos, outra palhaçada). Outros me surpreenderam - como o novo Star Trek, que é muito legal e talvez o que tenha curtido mais da trilogia nova.
Outros grandes lançamentos ficaram pro final, como O Que Está Por Vir, e esse início de ano promete bastante coisa legal - como Manchester à Beira-Mar, que já já estreia, e certamente estará na lista de melhores do final desse ano.
Lembrando também que são todos filmes ótimos, a ordem importa pouco; ano passado coloquei Blackhat em 10º, e acho que hoje em dia colocaria no top 3 pelo menos.
Quero ressaltar três curtas também, que não entram na lista por não serem longas mesmo:
The Vietnam Notebook, do Casey Neistat, que é dos melhores filmes que vi esse ano, uma constante no que o diretor faz, inclusive. Segue o link > www.youtube.com/watch?v=hQa4GouJYA4
Essa Grande Coisa que nunca Acontece, do Julio Napoli, que não saiu ainda em lugar algum, mas que merece menção pelo retrato geracional em primeiro pessoa que segue muito do que me atrai no experimentalismo da proposta estética dos vlogs na internet. Em termos de mise-en-scene é de uma novidade enorme - o que se aplica à estética desenvolvida pelo Neistat também.
E Hinterlands, do Scott Barley, um realizador que tem feito há uns anos estudos de espaço e texturas que cada vez mais evocam atmosferas e sentidos bem conflitantes na questão do movimento que tentam capturar. É talvez o melhor filme que vi dele, junto do Nightwalk, outro filme de terror de organização de espaços disfarçado de contrastes e grãos. Segue aqui o link > vimeo.com/191269886
A lista é dos 15 melhores longas com lançamento comerciais no Brasil. Ficou faltando ver algumas coisas, como Creepy e o Into the Inferno, mas no geral deu pra acompanhar bem o ano.
Apesar de ser um filme de 2011, colocarei O Cavalo de Turim aqui, apesar do lançamento absurdamente tardio no Brasil.