Luiz Eduardo Kogut

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  • The Killer

    The Killer

    Gosto da ideia de que é um filme que busca encontrar o denominador comum entre The Smiths e Trent Reznor (review abaixo), apesar de que o diagnóstico que este seria a modernidade tardia um tanto quanto apressado (se qualquer coisa, as menções do filme a tal modernidade, o name dump infindável de empresas-plataformas, parece surgir ainda de um cinema das décadas de 80/90 que fazia o mesmo uso das coorporações). Acho que há mais entre um descompasso entre os dois…

  • Cure

    Cure

    ★★★★★

    Quem sabe eu esteja deixando de lado algum cinema japonês que me escapa, mas me parece que o j-horror que se desenvolve no final dos anos 90 e início dos 2000 parece tentar conciliar, por um lado, os excessos e o maximalismos dos Obayashi e Tsukamotos da vida - o teatro, o sexo, o exagero -, com o atmosférico que o Kurosawa introduz aqui. Fico até com a impressão que a carreira de caras como o Miike e o Sion…

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  • Good Manners

    Good Manners

    ★★★★

    This review may contain spoilers. I can handle the truth.

    Paula Fernandes dá a luz a um lobisomem que quer dançar na quadrilha da Festa Junina da escola na noite de lua cheia. O filme é meio longo e se perde um pouco com uns dramas em seu pedaço final, mas o trabalho que ele tem tanto com uma representação alternativa da cultura brasileira (foi bonito ver um filme tocando Chora Me Liga no meio de um monte de estrangeiros em Locarno, ou ver a legenda em inglês tentado traduzir…

  • Linda Linda Linda

    Linda Linda Linda

    ★★★★★

    Tendo todas as chances do mundo para ir pra outra direção, mas sempre escolhendo a ternura. A adolescência como um período de acontecimentos aleatórios e de conexões mais aleatórias ainda. Profundidade de personagem por meio do gesto e da ação e o texto fica em segundo plano, afinal não é muito o que um adolescente consegue dizer mesmo. Realmente, tem beleza que não pode ser fotografada - ou sequer explicada.

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