Marco Almeida’s review published on Letterboxd:
I still remember leaving the movie theater crying after I’ve watched Equals. There’s few movies that leave me like that, and this was one of them. Maybe it’s because of Drake Doremus’ capability of capturing the human essence, being in a near future or nowdays. Nathan Parker obviously helped achieving that with his script, but it’s this pairing, between director and writer, that creates the perfect conditions to build a great movie.
However, in Newness he went back to Ben York Jones, who wrote one of his previous movies, Like Crazy, but it was not the only one he crafted the story for. This is a story close to our daily lives, where both characters are relentlessly looking for an uncommitted moment of pleasure in one of the numerous dating apps available for them to use. With no worries, no feelings, no nothing.
And it’s in one of those moments where they find each other and start to develop something more. Something that will show us the good and the bad of sharing your life with someone, what implies to be in a relationship and the changes that happen not in the their relation but in themselves as well. Nicholas Hoult continues to show us how good of an actor he is and has an incredible chemistry with Laia Costa, which delivers a performance out of this world! These two young actors gave everything to the movie and it made it reach another level. And the journey they both went, always kept us wanting to more and we can’t help but to shrink in pain and, sometimes, in pleasure as we watch them follow their path.
It’s a rollercoaster, full of highs and lows that makes our heart ache and keep growing my confidence in Doremus’ capability as a director and as an amazing story teller.
=== PORTUGUESE =========
Ainda hoje me lembro de sair da sala de cinema a chorar quando vi o Equals. São poucos os filmes que me fazem isso e esse foi um deles. Penso que isso tenha algo a ver com a capacidade de Drake Doremus em captar a essência humana, seja num futuro próximo seja nos dias de hoje. Obviamente que Nathan Parker ajudou com o argumento, mas é esta parelha entre realizador e argumentista que cria as condições necessárias para a existência de um bom filme.
Porém, em Newness recorreu a Ben York Jones, que também já escreveu o argumento para Like Crazy, e não só. Esta é uma história mais próxima do dia-a-dia de todos nós, onde as duas personagens estão numa procura incessante por algo numa das imensas aplicações que facilitam o encontro entre dois adultos para um momento de prazer descomprometido. Descomprometido de preocupações, de sentimento, de tudo.
E é num desses momentos em que eles se encontram e começam a desenvolver algo mais. Algo que nos vai mostrar tanto as partes boas como as más da vivência a dois, daquilo que implica estar numa relação e das transformações que a mesma tem e causa aos envolvidos. Nicholas Hoult continua a mostrar o quão bom actor ele consegue ser e tem uma química incrível com Laia Costa, que tem uma interpretação do outro mundo! Os dois jovens actores dão tudo ao filme e o mesmo só tem a ganhar com isso. E a viagem pela qual passam, deixa-nos constantemente a querer saber mais e a torcer por eles ao mesmo tempo que vimos as coisas a irem por caminhos que nos fazem contrair de dor e, por vezes, prazer.
É uma montanha-russa, uma viagem cheia de altos e baixos que nos deixam com o coração apertado e que continua a aumentar a minha confiança na capacidade de Doremus como realizador e excelente contador de histórias.