Cringe é pouco pra descrever isso aqui, agora entendo o ódio genuíno da galera com esse filme

De uma forma realista e consistente, Clint consegue articular uma história sobre um amor puro e genuíno que aos poucos vai modificando tudo no universo ali apresentado, com uma sensibilidade criada a partir dos personagens, vai desenvolvendo uma intimidade com como as visões e os mundos no filme vão se construindo e se desconstruindo ao longo dele, a visão dos filhos sobre o amor da mãe para com eles, a visão do amor deles mesmos aos seus respectivos conjugues, e a forma como eles enxergam o relacionamento da mãe com Robert ao longo da trama.

A autoridade fotográfica de Chris Marker por meio de um jogo de imagens evoca um passado minimalista, que através de sua forma estática, cria uma forte sensação de movimento através das fotografias, nos passando sentimentos como a dor e a angústia do prisioneiro ao longo dos experimentos de viagem no tempo. E até mesmo a impressão mais leve desse movimento dos personagens, se intensifica na reta final dessa obra.