Este texto faz parte da pauta Cronenberg da edição 0. Clique para ir para a lista da pauta.

Uma história de violência
Demonstrando que cada ação violenta tem sua conseqüência imediata, Cronenberg realiza um de seus melhores trabalhos
Por Sérgio Alpendre (edição 0, 2005)

Um plano estático e silencioso mostra a porta de um quarto de motel. A câmera move-se um tanto para o lado direito, para revelar dois homens suspeitos saindo de outro quarto. Eles se dirigem a um…

Por Sérgio Alpendre (edição 0, 2005).

Um dos traços mais perceptíveis no cinema de Carlos Reichenbach é sua generosidade. Essa generosidade se percebe na direção de atores, com cada um deles tendo seu momento para brilhar em cena. Mas ela se dá também na forma de partilhar suas leituras, seus heróis de cabeceira, suas últimas descobertas artísticas. É um diretor para quem a palavra artifício não possui muito significado, pois tudo em seus filmes é fruto de uma paixão que…

Por Filipe Furtado (edição 0, 2005)

Não deixa de fazer bastante sentido que o filme derradeiro de Rogério Sganzerla – nosso maior cineasta? – tenha gasto mais de dois anos para finalmente entrar em cartaz. O Signo do Caos é justamente sobre a impossibilidade do cinema brasileiro. Que ilustração maior disso do que este longo hiato? O cinema brasileiro, para Sganzerla, começa com a grande promessa que é a vinda do gênio (Orson Welles) e termina ali mesmo quando ele…

Por Sérgio Alpendre (edição 0, 2005)

Quando lançado em cinema no Brasil, Menina de Ouro dividiu opiniões. Entre obra-prima e fiasco, não foram poucos os que apontaram descuidos, linhas que o diretor teria deixado de amarrar na história da garota pobre que se torna exímia lutadora de boxe. De fato, o filme possui vários pontos negros, especialmente na primeira hora, e certo didatismo incomoda, como nas cenas de treinamento, intercaladas com Maggie no trabalho, cuidando para que seu passo se…