Roger Lima’s review published on Letterboxd:
It is not a Marvel Movie!
Sai do cinema extasiado, com tudo que eu havia engolido, mas ainda não digerido do filme. Um pouco envergonhado pela reação da plateia, as palmas, enfim.
Não é um filme sobre o Batman, muito menos sobre Superman. Dawn of Justice é exatamente do que se trata, é o primeiro filme da Liga da Justiça, construído em uma trama maligna e inteligente de Lex Luthor.
Ben Afleck é o melhor Bruce Wayne que já tivemos nas telonas, por mais que adoramos Bale ou Keaton, Afleck traz um Bruce mais ativo, investigador, que lida com ser um homem e ser um herói. Como Batman, finalmente, é o Batman que todos esperávamos. Brutal, Violento, Aterrorizador, é o Batman de Arkham (Game) que esperávamos e aqui ele está. O modo de luta, golpes, truques e gadgets, até pendurar um bandido temos.
Gal Gadot, que mulher, e que maravilha de mulher. É o ponto alto do filme, a plateia aplaudia suas cenas, confesso que tive vontade.
Jesse como Lex nos traz a lembrança de um coringa psicótico, irritante, manipulador e inteligente.
Cavill mantém sua postura como Man of Steel, é apático como um Superman deve ser.
Irons nos lembra mais uma vez dos jogos da série Arkham, um Alfred gênio e ativo, um braço direito do morcego.
Amy Adams traz uma Lois Lane destemida, que cumpre um papel fundamental na trama.
Amamos o Batman, é o que nos faz gostar da Liga da Justiça, sempre esperamos demais dele. Ouvi muita gente dizendo que não entendia a briga com o Superman, ou do porque usar uma armadura.
Clark não quer brigar, mas o morcego já está corrompido pelas tramas do Lex, e leva isso adiante, é frio, calculista e sim, dá uma bela surra no Superman, o que nos lembra The Dark Knight Part 2.
Sobre o filme, tem um roteiro que trata o espectador como ciente de todo o universo, e sim, é para este público. É uma continuação de Man of Steel? Claramente, mas uma continuação que define uma nova atmosfera para os filmes de heróis, como drama e humanidade, com as hesitações dos heróis entre fazer o bem e lutar contra o mal, principalmente o mal que existe dentro deles mesmos.
The Avengers foi um divisor de águas? Sim.
Pois digo que as águas foram divididas novamente.